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Como as crises globais e locais trazem desafios estratégicos para as empresas de energia?


Na semana passada a IEA (International Energy Agency), em função da situação energética

por qual passa a Europa, especialmente o gás russo, divulgou uma lista de 10 ações para

mitigação. Dentre essas ações estão: aumento da geração verde (eólica e solar); maior

despacho de bioenergia e nuclear (a Alemanha tem planejado desligar as últimas 3 plantas

em 2022); e ajuste nos termostatos de temperatura (para menos ou para mais dependendo

do país e época do ano). A crise geopolítica atual e a forte dependência do gás russo estão

obrigando os europeus a rever decisões estratégicas de médio/longo prazo.


No Brasil será lançado, em breve, o Plano Decenal de Expansão da Energia 2031, que traz muitos temas interessantes, tais como: a questão do armazenamento de energia, crescimento da geração distribuída e a produção do Hidrogênio verde (produzido a partir de

fontes renováveis). Entre os vários aspectos abordados, um trata da saída de quantidade razoável de capacidade instalada do sistema, de Usinas Térmicas a óleo diesel e óleo combustível. Algumas delas devem ser substituídas por novas Usinas Térmicas a gás natural, desde que haja gás e o preço seja competitivo. Estas Usinas (a óleo diesel e óleo

combustível) podem ser “retrofitadas” por um custo de 40% de uma Usina Nova, mas para

empresas com agenda ESG esta pode ser uma opção fora de questão. Em 2021, tivemos uma crise hídrica e as Usinas Térmicas tiveram papel importante na segurança energética do país.


Os exemplos acima são apenas para ilustrar a complexidade de decisão nas escolhas

estratégicas de governos e empresas. A BIZUP tem um time de alto nível para conduzir

com os executivos da sua empresa análises de tendência, discussões e produzir “insights”

para decisões estratégicas.


Como sua empresa define as estratégias de negócio?

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